quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

O cara que nunca ligou no dia seguinte

Ele fala que vai ligar e não liga. Tão clássico isso, então por que continuamos sofrendo? Ficamos esperando a ligação deles mais do que o Nordeste espera uma chuvinha. Ficamos com o telefone na mão olhando de cinco em cinco minutos, vai que ele ligou e você não percebeu né? Vai que em dois minutos que deixou o celular sozinho para ir ao banheiro ele possa ter discado o seu número para ouvir sua voz.
Mas ainda assim, nada! Ele não quis saber de você, ele se esqueceu, teve um compromisso mais importante, ligou para outra, ou simplesmente não quis dar continuidade àquilo que você estava gostando.
O pior é que você tentou de verdade não se apaixonar. Leu todas as receitas e ouviu todos os conselhos possíveis de desapego. Você lutou, lutou, com todas as suas forças, fingiu que estava bem, que não sentia falta, esperava ele te chamar, colocava o orgulho na frente... Por um bom tempo você se saiu muito bem... Até o momento que você viu que ele não ia mais te chamar.
Por que nós nos apaixonamos pelo desafio? Quando estamos por cima, nos da uma paz, uma segurança, que nem nos importamos, então é só algo dar errado, sair de nossos planos, que pronto: ESTAMOS APAIXONADAS, e sozinhas! Então viramos aquelas perfeitas idiotas, que corre atrás, pergunta se aconteceu algo, sente o coração disparar ao ouvir o nome dele... Então quando ele conversa com você, finge que está tudo bem, e faz você ir às nuvens em questão de segundos e voltar pro chão flutuando, como nos nossos sonhos mais malucos. Ele promete te ligar no dia seguinte, promete que vai contar o que está acontecendo e de bônus fala que gosta de você. A mesma ladainha de sempre, pois ele continua distante, ignorando, e online para falar apenas com quem ele se importa.
Eu? A burra continua deixando a conversa aberta só para ver se aparece “digitando...”, ora, será que sou a única que faz isso? Aí quando ele digita, tiro correndo para não correr o risco de já aparecer imediatamente que visualizei. Só que dessa vez não tem ele digitando. Era para ele ligar ontem, e hoje não deu nenhuma satisfação, mesmo ficando online.
Os três primeiros dias são os piores, que você vai ter que se controlar muito para não correr atrás, não ser a tonta de novo. Vou seguir o conselho que uma amiga me deu: “morre, mas não chama. NÃO CHAMA. Em hipótese alguma, não chama.”. Eu sei que seus dedos estão loucos para digitar um oi, ou para apertar o telefone, os meus também estão, e nossa, é tão gostosa a sensação de dar um “foda-se” no mundo e fazer o que quer. Mas aquele sentimento que fica depois, de burra mal amada, é o pior que existe.

Vou morrer mas não chamo mais, apenas três dias com essa dor, essa ansiedade, esse desespero, depois passa, eu juro. A tristeza fica, essa demora pra ir embora, mas após três dias você já não está mais tão nervosa, consegue se controlar. Queria arrancar meu coração fora, juntar com meu celular e mandar para a puta que pariu, mas não posso fazer isso, estou pagando ele ainda. Então são só três dias, hoje é o primeiro, boa sorte para nós!

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Começando...


Boa noite, boa madrugada, sei lá. Não sei bem como cheguei aqui, vim de algum lugar e pretendo ir para muitos outros, mas por enquanto não sei de nada da minha vida e vivo numa confusão de pensamentos, desejos e ideias que embaralham-se e tornam-se fixas de uma insanidade cotidiana.
Agora é uma sexta-feira de madrugada (na verdade seria sábado, mas como não dormi ainda, continua sendo sexta-feira!) e hoje eu nem saí! Queria muito ter ido para um pub da minha cidade que é frequentado por um pessoal legal e toca apenas rock, mas como vou viajar amanhã cedo para Atibaia, nem saí de casa.

A ideia desse blog é escrever e apenas escrever (ênfase em "escrever"). Acredito que quando escrevo, descarrego toda a energia negativa acumulada em meu espírito, em outras palavras, escrever me liberta. São nessas linhas que eu conto sobre o que acredito, exponho opiniões, dou meu toque irônico ou, simplesmente, misturo palavras por misturar. O importante é que, independente do que eu escreva, eu sinta aquela liberdade.
Aqui não terá nenhum post comercial/explicativo/tutorial sobre maquiagem, música, beleza, roupas, etc. Aqui será apenas eu, a língua portuguesa, e minhas ideias sobre diversos assuntos, dentre eles: amor, polêmica, animais, poesias, comportamento, eu, crônicas, etc.

Se está a fim de ler e, principalmente, ler sobre minha vida pessoal e minha visão em forma de textos, garanto que está no lugar certo! Agora chega de nhem nhem nhem e vamos ao que interessa!